Não é recomendado utilizar álcool líquido para acender o carvão, pois ele produz uma chama brusca e temporária. Observe também a quantidade de carvão utilizada, em demasia. O ideal é colocar todo o conteúdo do saco em um canto da churrasqueira, deixando apenas uma pequena parte sob o espeto ou grelha. Vá trazendo, aos poucos, mais carvão ao centro quando necessário
Na hora de salgar, não faça uma cama de sal grosso: isso fará com que a carne se desidrate e perca seu sabor.
Compre as carnes em um açougue de confiança, como na Recofran. Uma picanha, por exemplo, dificilmente possui mais de 1,1 kg. Se a peça vendida é mais pesada do que isso, provavelmente traz uma parte de coxão duro.
Não exagere no sal. Se puder, use sal grosso em pedras maiores para pedaços grandes e sal grosso em pedacinhos menores para peças menores.
O mais recomendado é usar uma churrasqueira de alvenaria, com lados, fundo e parte inferior fechados, o que ajuda a armazenar o calor e produzir um churrasco de qualidade.
Grelhar ou assar? Se ficar a 15 cm da brasa, a carne será selada ou grelhada. Essa é altura ideal para peças menores. Para assar, use as alturas de 40 cm para pedaços médios e 60 cm, para grandes.
Comece assando a costela suína, acomodando-a a 40 cm da brasa e no fundo da grelha, onde o calor é mais intenso. Essa também a hora de assar as linguiças (na mesma altura mencionada). Atenção: nunca fure-as com um garfo, pois elas perderão líquido e, consequentemente, ficarão secas, sem suculência.
Vire as carnes apenas uma vez. Espere que o sangue comece a aparecer em maior quantidade na parte superior e, então, inverta o lado com a ajuda de um pegador. Evite furar a peça.
Não tente fazer um corte alto bem passado. Prefira cortes finos.